Realmente a cada dia que passa nos surpreendemos mais. Um aluno de escola estadual do município de Miraí, interior de Minas Gerais virou motivo de chacota por ter visão diferente em relação sua crença. Uma professora de Geografia (logo essa disciplina que ensina a pluralidade, a diversidade), Lila Jane de Paula tem por hábito começar sua primeira aula do dia rezando um pai-nosso, independente de que sala esteja. Fazendo isso há mais de 25 anos, essa professora reparou que um de seus alunos não rezavam o pai-nosso junto com a sala. Esse aluno, Ciel Vieira, ATEU convicto gravou momentos em que na oração teve seu nome citado por alguns alunos, na hora que diz, "mais livrai-nos do mal", ela fora substituída por "mais livrai-nos do Ciel". Indagando a professora, Ciel diz que ela não respeitava a laicidade do Estado. A professora disse que não vai parar de rezar nas aulas, nem mesmo se um juiz for até a sala para convence-la.
Sinceramente, é muito decepcionante ter conhecimento de que assuntos dessa natureza ainda acontecem dentro das escolas brasileiras. Tratando-se de várias questões culturais que envolvem a multiplicidade da cultura brasileira, fica difícil trabalhar com religiões específicas. A professora de Geografia, que por sinal não conhece nada dessa disciplina, pois se conhecesse nunca teria rezado nas salas, visto que a Geografia é uma ciência que trabalha a pluralidade espacial. Não interessa analisar religião x, mas religião x, y, z.... Ela desrespeitou muito esse aluno que até então não respondia nada, até se sentir desrespeitado pela autoridade máxima da sala de aula que é o professor. Num ato impensado como esse, a professora incitou a intolerância religiosa. Coisas que trazem sérias consequências para o mundo até os dias atuais. Vide os conflitos que acontecem no Oriente Médio.
Vejo que tem muitos professores despreparados, mal formados para lidar com muitas questões escolares. E a adversidade é uma delas. Não é apenas o professor o responsável por questões como essa, a Escola também não está preparada lidar com isso. Nessa escola de Miraí, o diretor tratou o fato como um "probleminha". Para Juarez Dayrell a escola ignora a diversidade social que chega na escola e trata todos como se fosse algo uniforme, alinham todos, desrespeitando os alunos e a escola, por também ignorá-la como espaço sociocultural, espaço da multdiversidade.
Mais informações sobre esse caso, copie e cole o link abaixo na barra de seu navegador.
http://www.paulopes.com.br/2012/04/reacao-de-aluno-ateu-bullying-acaba-com.html
Um blog que tem o interesse voltado à informação, repercussão de assuntos que circulam o mundo das notícias. Se você gosta de assuntos mais variados possíveis, não deixem de ler os publicados neste blog.
terça-feira, 3 de abril de 2012
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