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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Vargas
sábado, 13 de agosto de 2011
Artigo interessante
Você valoriza sua visão? Mas e se sua visão for danificada? Como você se sentiria? E se você ficasse cego? O que você faria? Mas espere, e se eu te disser que a sua visão está danificada por que não consegue enxergar o que está a sua frente? E o mais importante, você quer ver?
Eu gostaria de compartilhar algumas coisas com vocês, algo para se pensar, porque onde há escolha, há liberdade, devemos ter em mente que quanto menor for a nossa percepção, mais cegos ficaremos e se quisermos enxergar novamente, devemos expandir nossa percepção. Precisamos entender que: A realidade é muito mais complexa do que foi ensinado.
Mas antes de qualquer coisa, devo avisá-los, o que eu ofereço aqui nada mais é do que algo para se ler, pensar sobre o assunto e espalhar. Como o caráter deste ensaio é voltado à reflexão, não haverá muitas provas concretas neste primeiro, meu propósito é fazê-lo aos poucos aceitarem a parcela da verdade que estão escondidas de vocês e que assim possam como eu, fazerem suas próprias pesquisas, pois ainda temos tempo para fazê-lo.
Você consegue superar a sua programação?
Superar aquilo que obstruiu a sua visão como escolas, televisão, internet, rádio e religião. Fatores que contribuíram para a nossa cegueira. As funções dessas coisas nada mais são do que dispositivos retardatários intelectuais e espirituais que nos deixam alienados, nos cooptando a aceitar valores impostos por forças que não podemos nem imaginar ou até podemos, mas achamos que são meras histórias de filme ou livros para nos entreter enquanto estamos ocupados demais com nosso trabalho que nos suga ou com a péssima qualidade do ensino, o futebol ou o que irá acontecer no próximo capítulo da novela.
E que são nossa única fuga para buscar uma forma de entretenimento, que infelizmente não acrescenta em nada na sua vida e te deixa em um estado de alienação, mas que está lá para distrair a sua cabeça e o impede de desenvolver um senso crítico do que está ao seu redor, claro que você deve estar se perguntando se talvez a solução esteja em livros, eu digo que está, mas não nos livros da moda, a famosa categoria “Auto-ajuda” que faz com que você gaste dinheiro e tempo para no fim perceber que nada como uma conversa ou reflexão não resolvesse. O que estou querendo dizer é que no fim, inconscientemente estamos nos tornando mais e mais dependentes destes tipos de artifícios criados como válvulas de escape e no fim continuamos a dar voltas em círculos.
Mas e se eu também lhe falasse que desde o seu nascimento você foi programado a pensar sob parâmetros de percepção limitados intelectual, mental e espiritualmente que nossa percepção mental caiu tanto que apenas nos atemos ao básico de ação e reação, o que isso significa? Que muitos de nós fomos reduzidos a autômatos sem mentes apenas capazes em reagir às pessoas e informação sem o cuidado de se construir um processo intelectual concreto. Ou seja, não possuímos mais auto-análise de nós mesmos ou do mundo que nos cerca, apenas aceitamos o que é imposto, um exemplo é o ensino que dificilmente nos faz refletir sobre determinados assuntos, nós apenas recebemos a informação e a reproduzimos para o papel.
Essa nossa inabilidade de enxergar nos mantém em estado de ignorância e nos faz crer que já sabemos tudo aquilo que é necessário saber sobre toda a origem da vida na terra e termos um conceito muito simples do que realmente somos. O ser humano é muito mais complexo e poderoso do que lhe foi ensinado e não pense que essa ignorância é auto-criada, ela é criada por um sistema que controla o mundo. E este sistema mundial tem um vasto poder de induzir desejos que partem desde a idéia do materialismo desenfreado, o gosto pela luxúria e sermos amantes de um falso poder que jamais iremos alcançar. Mas quem é este sistema? Quais são seus objetivos? E quem criou esse sistema?
Antes de qualquer coisa gostaria de dar uma definição sobre sistema:
Sistema SM 1. Conjunto de elementos, entre os quais haja alguma relação. 2. Disposição das partes ou dos elementos de um todo, coordenados entre si, e que formam estruturas organizadas. 3 Reunião de elementos naturais da mesma espécie. 4. Método, plano. 5. Modo, jeito. 6. Modo de governo, de administração, de organização social.
O sistema é tudo o que está a sua volta tudo o que foi criado ou que existe e que te mantenha inserido dentro dele, é um mundo regido pelas leis-regras, sendo produto direto das instituições governamentais. Ele se manifesta sob diversas formas: como a religião, as instituições financeiras, o ramo do entretenimento e o governo são algumas das formas na qual o sistema se manifesta.
O sistema é baseado no poder, imagem, medo, não tolera questionamentos e odeia quem consegue ser ele mesmo, criam dependentes e os controla, faz com que você viva em um mundo que acha que vive ou tenta viver. O sistema força o indivíduo a se programar desde o seu nascimento e te torna um escravo, mas de forma sutil, imperceptível e não como antigamente.
Vale dizer que imposição pelo medo vem desde a antiguidade, podemos colocar os egípcios, os gregos, romanos, ingleses, americanos, etc. Cada um deles fez uso da força e repressão como Napoleão, Stalin, Hitler, Mao Tse Tung e Idi Amin ou pela autoridade divina como faziam os faraós que alegavam serem deuses na terra ou como os imperadores da idade média em parceria com a Igreja Católica que colocavam o rei como ligação direta com Deus e privando o povo de adquirir conhecimento, pois era heresia.
Mas e hoje em dia será que essa imposição não existe? Acredito que você deva sentir um pouco de medo de refletir e conseguir descobrir o que está por detrás da matrix por medo das pessoas lhe acharem louco, mas a normalidade é uma mera questão de estatística, explicando melhor, você é apenas normal porque acredita e age como os outros, mas e se de uma noite para o dia todos mudassem os seus hábitos e costumes e você fosse à única pessoa a manter suas crenças, quem seria o louco?
Você pode até pensar que nada lhe é imposto, mas eu posso dizer que existem formas de imposição e uma delas vem através da sugestão, esse sistema não precisa mais fazer como em regimes Stalinistas ou Hitleristas, eles podem usar o público ingênuo e bem treinado para exercer este tipo de opressão, pois como a maioria já está influenciada por eles e estão ocupadas demais para pensar nisso. Quem nunca teve medo de não ser aceito e teve que abrir mão das suas convicções?
Esse sistema que nos faz crer que sem ele, bilhões de pessoas ficariam sem as necessidades básicas, mas quais são estas necessidades? Do que você necessita? O sistema dita que o consumo por quinquilharias e inutilidades é um sinal de status e acabamos por interpretar isso como o sentido da vida, como disse anteriormente, desenvolvermos um gosto pelo materialismo.
Hoje não é mais necessária uma lei marcial de caráter ditatorial, você já é oprimido pelas próprias pessoas, que possuem uma opinião pré-definida, agora imagine que você comece a enxergar o que está por trás do véu da ilusão e não se contente mais com a margem do rio e se aprofunde nele, será que você seria capaz de suportar que certas verdades são devidamente maquiadas para que se pense que é apenas historinha? E o que você faria se percebesse o quanto isso influenciou a ser o que é? Ver os outros ainda vivendo dentro desta ilusão e ficarem mais e mais dependentes dela, como se fosse uma droga e você tenta alerta-los da mentira que eles estão vivendo, mas eles te ridicularizam e lhe chamam de conspiracionista, maluco ou uma pessoa frustrada na vida? Afinal, as pessoas que vivem nesta mentira inconscientemente criam uma defesa mental em prol de defender o seu mundinho sem se dar conta do que está acontecendo.
Aceitamos os valores e mudamos de acordo com a vontade deles, através da mídia, entretenimento ou opinião pública, mas parcialmente sabemos ou sentimos que existe algo de errado, mas muitos de nós perdemos a autonomia dos nossos atos e deixamos tudo nas mãos deles, porque eles agüentam a culpa, quantos de nós já ouvimos alguém dizer que a culpa é do governo? Será que não temos grande parte desta responsabilidade? Uma pessoa condicionada acredita que já existe muita responsabilidade para ela, como sua carreira, seus estudos, o que vai fazer no fim de semana e por ai vai, então podemos dizer que por mais que este sistema (governo, religião, entretenimento e educação) seja falho, nós alegremente damos nossas rédeas para ele. E ele nos cria como bebes, pois não suportamos este fardo, então nos são fornecidos estes mecanismos para nos distrairmos e não possamos perceber o que está a nossa volta.
Pensem bem, proteção também pode ser interpretado por controle.
Se você conseguiu refletir sobre o que está escrito até agora, então nota-se que existe um grande esforço é despendido para fazer as pessoas acreditarem que elas têm total controle sobre suas vidas. Como eu disse anteriormente nós sentimos que existe algo errado, mas sem perceber precisamos dessa ilusão de auto-suficiência, para não nos sentirmos controlados.
Como isso?
Através do condicionamento,
Condicionar v.t. 1. Por ou impor condições a. 2. Estabelecer como condição. 3. Habituar-se a condições novas.
Vamos fazer uma breve reflexão sobre como eram os valores e comportamentos há dez anos, simplificando, imagine-se uma criança de 12 anos e tente lembrar-se de como eram os hábitos da sua época, agora olhe para uma criança de 12 anos e perceba como o comportamento está muito diferente, não quero comparar as diferenças tecnológicas. Nossa sociedade vem experimentando mudanças de comportamento em uma ampla variedade de assuntos. Existe uma técnica para isso, é o chamado plano das seis etapas:
Etapa 01. Alguma prática tão ofensiva que nem deveria ser discutida em publico é defendida por um especialista respeitado em um foro respeitável;
Etapa 02. A princípio, o público fica chocado, depois indignado;
Etapa 03. No entanto, o simples fato que tal coisa tenha sido debatida publicamente torna-se o assunto do debate;
Etapa 04. No processo, a repetição prolongada do assunto chocante em discussão gradualmente vai anulando seu efeito;
Etapa 05. As pessoas não ficam mais chocadas com o assunto;
Etapa 06. Não mais indignadas, as pessoas começam a debater posições para moderar o extremo, ou aceitam a premissa, procurando os modos de atingi-la;
Vou citar alguns assuntos que já foram abordados em revistas, novelas e jornais para que entenda como o público gradualmente vai aceitando essas condições:
Suicídio e eutanásia; O sistema visa convencer as pessoas de que matarem a si próprias para beneficio pessoal ou da sociedade é uma boa idéia. Você é convencido de que é seu direito morrer com “dignidade” e controlar sua hora final. O ato de suicidar-se foi banalizado pelos filmes e canções.
Aborto; Hoje em dia não arcamos com as responsabilidades dos nossos equívocos, visando o tão sonhado plano de carreira ou por medo da não aceitação das pessoas que nos cercam e simplesmente eliminamos o problema, ou melhor, uma vida inocente.
Alguns outros exemplos como infanticídio, aniquilação da África e canibalismo.
Com qual objetivo o sistema/mídia vem construindo estas idéias? Seriamos um punhado de ratos de laboratório para que algo maior se concretize e precise de nossa aceitação? E o que seria esse algo maior?
Alguns céticos que lerem este ensaio poderão dizer que essas “novas tendências”, é apenas a evolução do pensamento ou estamos migrando para novos patamares ideológicos, mas pense por um instante, que tipo de ascensão intelectual é essa que faz com que seja normal o derramamento de sangue não haja sensibilidade? Que mentes modernas são essas que conseguem desenvolver tecnologia suficiente para produzir alimentos e tantas pessoas passam fome? Que grau tão elevado de inteligência é esse que faz com que ainda nos comportemos como animais e faz com que sejamos um punhado de bípedes controlados e mórbidos?
Devemos ser resolutos em nossa intenção de enxergar e você só vai ver se esta for a sua intenção. Pois a realidade é muito mais complexa do que nos ensinaram, há infinitas interações, causa e efeito através do universo durante toda a dimensão que nos impacta de maneira profunda e nossa cegueira é o maior estratagema para sermos controlados.
Uma ultima pergunta:
O quanto será que você acha que é livre? Você consegue distinguir até onde se limita o seu livre arbítrio e onde agimos de acordo com as informações que recebemos a vida toda e enxergar quais tipos de informações são essas? Resumindo, até onde você é manipulável? E lembre-se, você é aquilo que te influência, basta apenas entender isso.
“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”.
Oscar Wilde
Contribuição de Homem Risonho
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
"Não é crise, é que já não te quero mais"
Quando milhares de [jovens] indignados, [que ocuparam as praças da Espanha], tiram de foco a “crise” e atacam diretamente o sistema que produz tantos desarranjos, estão sustentando algo importante. Querem dizer que é preciso ir à raiz dos problemas, olhar para suas causas. Porque se elas persistirem, continuarão produzindo as mesmas consequências.
Mas de que sistema falamos? Muitos diriam capitalismo, mais é algo pouco útil: há muitos capitalismos. Precisamos analisar o que vivemos como crise para entender que não se trata de uma patologia do sistema,mas do resultado deste capitalismo. Além disso, a critica se estende à gestão política. E surge no contexto de uma Europa desequilibrada por um sistema financeiro destrutivo que provoca a crise do euro e suscita a desunião europeia.
Nas ultimas décadas, constituiu-se um capitalismo global, dominado por instituições financeiras (os bancos são apenas uma parte) que vivem de produzir dívida e ganhar com ela. Para aumentar seus lucros, as instituições financeiras criam capital virtual por meio dos chamados “derivativos” [ou, basicamente, apostas na evolução futura de todo tipo de preço]. Emprestam umas às outras, aumentando o capital circulante e, portanto, os juros [e comissões] a receber. Em média, os bancos dispõem, nos Estados Unidos ou na Europa, de apenas 3% do capital que devem ao público. Se este percentual chega a 5%, são considerados solventes, [em boa saúde financeira]. Enquanto isso, 95% [do dinheiro dos depositantes] não está disponível: alimenta incessantemente operações que envolvem múltiplos credores e devedores, que estabelecem relações num mercado volátil, em grande parte desregulado.
Diz-se que umas transações compensam umas às outras e o risco se dilui. Para cobrir os riscos, há os seguros – mas as seguradoras também emprestam o capital que deveriam reservar para fazer frente a sinistros. Ainda assim, permanecem tranquilos, porque supõem que, em ultima estancia, o Estado (ou seja, nós) vai salvá-los das dívidas – desde que sejam grandes o suficiente [para ameaçar toda a economia]… O efeito perverso deste sistema, operado por redes de computadores mediadas por modelos matemáticos sofisticados, é: quanto menos garantias tiverem, mais rentáveis (para as instituições financeiras e seus dirigentes) as operações serão. E aqui entra outro fator: o modelo consumista que busca o sentido da vida comprando-a em prestações….
Como o maior investimento das pessoas são suas próprias casas, o mercado hipotecário (alimentado por juros reais negativos) criou um paraíso artificial. Estimulou uma industria imobiliária especulativa e desmesurada, predadora do meio ambiente, que se alimenta de trabalhadores imigrantes e dinheiro emprestado a baixo custo. Diante de tal facilidade, poucos empreendedores apostaram em inovações. Mesmo empresas de desenvolvimento tecnológico, grandes ou pequenas, passaram a buscar a autovalorização no mercado financeiro, ao invés de inovar. O que importava não eram as habilidades e virtudes da empresa, mas seu valor no mercado de capitais. O que muitos “inovadores” desejavam, na verdade, é que sua empresa fosse comprada por uma maior. A chave desta piramide especulativa era o entrelaçamento de toda essa divida: os passivos se convertiam em ativos para garantir outros empréstimos. Quando os empréstimos não puderam mais ser pagos, começou a insolvência de empresas e pessoas. As quebras propagaram-se em cadeia, até chegar no coração do sistema: as grandes seguradoras.
Diante do perigo do colapso de todo o sistema, os governos salvaram bancos e demais instituições financeiras.
Quando secou o credito às empresas, a crise financeira converteu-se em crise industrial e de emprego. Os governos assumiram o custo de evitar o desemprego em massa e tentar reanimar a economia moribunda. Como pagar a conta? Aumentar os impostos não dá votos. Por isso, recorreram aos próprios mercados financeiros, aumentando sua já elevada dívida pública. Quanto mais especulativas eram as economias (Grécia, Irlanda, Portugal, Itália, Espanha) e quanto mais os governos pensavam apenas no curto prazo, maior eram o gasto público e o aumento da dívida. Como ela estava lastreada por uma modea forte – o euro –, os mercados continuaram emprestando. Contavam com a força e o crédito da União Europeia. O resultado foi uma crise financeira de vários Estados, ameaçados de falência. Esta crise fiscal converteu-se, em seguida, numa nova crise financeira: porque colocou em perigo o euro e aumentou o risco de países suspeitos de futura insolvência.
Mas quem quebraria, se fossem à falência os países em condições financeiras mais precárias, eram os bancos alemães e franceses. Para salvar tais bancos, era, portanto, preciso resgatar os países devedores. A condição foi impor cortes nos gastos dos Estados e a redução de empregos em empresas e no setor público. Muitos países – incluindo a Espanha – perderam sua soberania econômica. Assim chegaram as ondas de demissões, o aumento do desemprego, a redução de salários e os cortes nos serviços sociais. Coexistem com lucros recordes para o setor financeiro. Claro que alguns bancos perderam muito, e terão de sofrer intervenção do Estado – para serem, em seguida, reprivatizados. Por isso, os “indignados” afirmam que o sistema não está em crise. O capital financeiro continua ganhadondo, e transfere os prejuízos à sociedade e aos Estados. Assim se disciplinam os sindicatos e os cidadãos. Assim, a crise das finanças torna-se crise política.
Por que a outra característica-chave do sistema não é econômica, mas política. Trata-se da ruptura do vinculo entre cidadão e governantes. “Não nos representam”, dizem muitos. Os partidos vivem entre si e para si. A classe política tornou-se uma casta que compartilha o interesse comum de manter o poder dividido entre si mesma, através de um mercado político-midiatico que se renova a cada quatro anos. Auto-absolvendo-se da corrupção e dos abusos, já que tem o poder de designar a cúpula do Poder Judiciário.
Protegido desta forma, o poder Político, pactua com os outros dois poderes: o Financeiro e o Midiático, que estão profundamente imbricados. Enquanto a dívida econômica puder ser rolada, e a comunicação controlada, as pessoas tocarão suas vidas passivamente. Esse é o sistema. Por isso, acreditavam-se invencíveis. Até que a surgiu a comunicação autônoma e as pessoas, juntas, perderam o medo e se indignaram. Adonde ván? Cada um tem sua ideia, mas há temas em comuns. Que os bancos paguem a crise. Controle sobre os políticos. Internet livre. Uma economia da criatividade e um modo de vida sustentável. E, sobretudo, reinventar a democracia, a partir de valores como participação, transparência e prestação de contas aos cidadãos. Porque como dizia um cartaz dos indignados: “Não é que estamos em crise. Es que ya no te quiero”.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
TV e a Educação
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Nota de falecimento
Rituais de magia branca de olhos azuis e amarela de olhos puxados ainda tentarão dar sobrevida ao defunto inutllmente. Seus comparsas da mídia golpista tentarão ocultar o cadáver, mas a sociedade conectada, o quinto poder, irá mostrar a todos onde esta o corpo fétido.
O establishment irá negar enfáticamente sua culpa no assassinato:
- Foram os emergentes!
- Foram os emergentes!
Eles dirão na mais manjada estratégia Maquiavélica, afinal o Inferno são os outros, ja dizia Sartre.
Seus orfãos, os Bancos e Mega Corporações, irão tentar, através do legado da privataria promovida pelo neoliberalismo, instalar o "neocolonialismo", tentando extrair vorazmente da “turma de baixo” suas riquezas. Entretanto o povo de baixo já não é mais tão subserviente ao império e a queda 2.0 da nobreza colocará o mundo de cabeça para baixo.
O capitalismo cognitivo, onde as pessoas(e não o dinheiro) são o centro, vazará de baixo para cima, trocando o "sistema operacional" da sociedade como profetizou Rushkoff e veremos uma profunda e gratificante mudança na sociedade, onde o pensar e agir coletivo é a normalidade como bem diz Shirky.
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A nota acima foi inspirada pelo infográfico da divida americana, que mostra a divida total de 114,5 trilhões de dolares. Segundo o infográfico, um cidadão médio levaria 92 anos para acumular U$ 1 milhão, logo seriam necessário que 114.500.000 de americanos trabalhem a vida toda para pagar a dívida. Como a estimativa de vida do Americano está em 78 anos, uma regra de três simples nos leva ao número de 135.051.282 cidadãos, o que equivale a quase 44% da população Americana. Some-se a isto a crise que assola a Europa, onde a dívida impagável da Grécia é apenas a ponta do Iceberg e veremos um quadro dantesco.Thomas Greco em seu livro "The End of Money and the Future of Civillization" já preconizava isto, afinal o capitalismo vive de endividamento, somos todos endividados e não prósperos, estamos sempre trocando de dívidas e isto leva a um ponto onde o endividamento se torna uma escala logarítmica que tende ao infinito, promovendo uma verdadeiro "stall".
Então prepare-se vamos entrar em uma grande turbulência, a aeronave vai cair, mas muitos sobreviverão...
Precarização intencional da Educação Brasileira
A Educação no Brasil é algo tão precário que para lecionar basta você retirar o CAT (Certificado de Autorização de Títulos) e pronto, você ...
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