A importância da educação para o desenvolvimento econômico e social do País reflete uma das prioridades do governo federal, que vem ampliando os investimentos no setor, com resultados inquestionáveis, como o crescimento em mais que o dobro das vagas nas instituições públicas. Este foi o tema abordado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, que esteve, nesta terça-feira (31), na Universidade Federal de Viçosa, onde percorreu, juntamente com o reitor Luiz Cláudio Costa e com a vice-reitora Nilda de Fátima Ferreira Soares, diversas obras no campus. Atualmente, estão empenhadas, na UFV, obras em valores que superam R$ 40 milhões.
A programação começou em um dos alojamentos masculinos, conhecido como Pós, que, como parte das ações da assistência estudantil, teve um de seus blocos reformados. Para a reforma do alojamento, foram investidos R$ 1 milhão, para troca de piso, impermeabilização da cobertura, substituição das partes elétrica e hidráulica e das esquadrias, pintura e adequação física do espaço.
As ações de assistência estudantil, em 2005, destinavam R$ 60 mil por ano à UFV, hoje repassam R$ 6,4 milhões.
O ministro inaugurou, também, as instalações do novo Laboratório de Proteção de Plantas da Universidade, que funciona na área experimental do Vale da Agronomia. Esse laboratório teve investimentos de R$ 320 mil. As novas instalações vão atender disciplinas de graduação e atividades de pesquisas dos departamentos de Fitotecnia, Fitopatologia e Biologia Animal/Entomologia.
Finalmente, Haddad compareceu à solenidade no Espaço Acadêmico-Cultural Fernando Sabino, onde recebeu homenagens por sua atuação no MEC. Como destacou, na ocasião, os investimentos do MEC aumentaram em índices jamais vistos, dentro da perspectiva de que o novo Brasil vai sair da universidade pública, pois é nela que se forja o pensamento, a inteligência e a identidade nacional. Como destacou, no governo do presidente Lula foram criadas 14 novas universidades e 74 novos Ifetes. O número de vagas nas universidades públicas saltou de 113 para 250 mil. Como disse, o Brasil é o 12º país em produção científica mundial; entretanto, só seis universidades brasileiras figuram entre as melhores do mundo. Isso é uma disparidade porque a ciência no Brasil é feita, sobretudo, nas universidades.
"Se hoje é possível falar em projeção internacional das universidades, como se pode observar no caso de Viçosa, isso acontece porque os reitores conseguem respirar, do ponto de vista financeiro. As preocupações, de modo geral, deixaram de ser com o pagamento de dívidas e funcionários e passaram a ser sobre planejamento a longo prazo", disse Fernando Haddad.
Outro tema abordado foi o grande alcance do consórcio entre as universidades federais do Sul e Sudeste de Minas, entre as quais está a UFV. Para Fernando Haddad, a iniciativa é muito promissora, pois dá projeção nacional e internacional às instituições participantes e proporciona escala nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, respeitando suas especificidades e a complementaridade entre elas. Seu funcionamento agiliza a mobilidade estudantil e viabiliza alterações nos projetos pedagógicos, além de atrair investimentos em laboratórios para a região, que não se justificariam numa pequena universidade, mas teriam mais possibilidades de concretização numa instituição do porte que será o consórcio.
Segundo o reitor Luiz Cláudio Costa, que é o coordenador do consórcio, os sete reitores têm até o dia 15 de outubro para entregar ao MEC o projeto que cria esse instrumento de parceria entre as sete universidades das regiões Sul e Sudeste do Minas. Só então, o MEC irá analisar as condições legais para a criação e, se for preciso, vai propor alterações na legislação que ainda não permite a criação do consórcio entre as universidades. Segundo o reitor, se isso não for possível ainda este ano, as universidades, depois de analisar o projeto nos seus conselhos superiores, deverão estabelecer relações contratuais para viabilizar o início da implementação do projeto do consórcio”. Vamos agir com cautela e temos o apoio do MEC, mas tudo será antes debatido nos conselhos universitários e será preciso criar um novo marco regulatório, mas temos certeza de que o consórcio ampliará a visibilidade internacional das universidades mineiras, disse o reitor.
Para o ministro Fernando Haddad, a visita à UFV foi muito animadora, pois ao ver o campus todo em obras, é possível notar o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) saindo do papel, com inaugurações e revitalização de moradias estudantis que são vitais para recepcionar alunos de baixa renda. O ministro ainda destacou a liderança nacional e regional do reitor Luiz Cláudio e disse considerar fantásticas as perspectivas que se apresentam de um grande trabalho para o Brasil.
Como disse o reitor Luiz Cláudio Costa, a iniciativa, além do reconhecimento aos méritos e à capacidade de gestão do ministro Fernando Haddad é uma homenagem à política de educação do Governo Lula, que está transformando o Brasil, tornando-o mais justo, de forma inclusiva, da creche à pós-graduação.
(Equipe CCS da UFV)
Fonte site UFV.
Nenhum comentário:
Postar um comentário