domingo, 11 de maio de 2008

Consciência Global

pesquisa National na Alemanha

Estudo abala o mito da consciência ambiental alemã
O Greendex 2008, promovido pela National Geographic Society demonstrou que população da Alemanha vive de forma bem menos ecológica do que gostaria de crer. Brasil e Índia estão na vanguarda da consciência ambiental.

Há anos a população da Alemanha separa seu lixo e utiliza lâmpadas econômicas. Porém isto não basta para lhe garantir boas notas em comportamento ecológico. Pelo menos de acordo com um novo estudo da National Geographic Society, que pela primeira vez mediu e comparou as decisões individuais dos consumidores de 14 países.



O chamado Greendex denota quão sustentável é o estilo de vida dessas pessoas em relação a quatro áreas: casa, transporte, alimentação e consumo. O Brasil e a Índia obtiveram as melhores notas, a Alemanha encontra-se no campo mediano com um índice de 50,2, e os Estados Unidos ocupam o último lugar.



Aguçando a consciência ecológica individual



Para o Greendex 2008: Decisões de consumo e o meio ambiente foram entrevistadas pela internet 14 mil pessoas da Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Espanha, EUA, França, Hungria, Índia, Japão, México, Reino Unido e Rússia. O fim dessa pesquisa sem precedentes foi tornar transparente o comportamento individual dos consumidores, motivando a mais consciência ecológica no dia-a-dia.



No tocante à calefação, 41% dos alemães mandaram isolar suas casas nos últimos anos, 44% dos edifícios possuem janelas térmicas, 26% utilizam sistemas de aquecimento de baixo consumo energético. Além disso, 40% das casas possuem apenas três cômodos ou menos, e é fácil optar por fontes alternativas de energia. Isso coloca os consumidores da Alemanha na vanguarda, no campo doméstico.



Menos satisfatórios são os resultados no tocante ao transporte. Embora um terço alegue haver andado mais de bicicleta em 2007 do que no ano anterior, 50% dos alemães circulam de automóvel todos os dias e sozinhos. Quase todos possuem carro. Apenas 18% – menos do que a média dos entrevistados.

National Geographic

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